Na tarde desta segunda-feira (8), em Guarulhos, onde acontece o 11º Congresso da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT “Reconstruir o Brasil de forma sustentável e humanizada com trabalho decente, soberania, renda e direitos”, aconteceu a primeira parte da Conferência de Política Internacional. A discussão “A democracia como base para o desenvolvimento Sustentável, com respeito aos direitos humanos e ao meio ambiente” ressaltou a importância da solidariedade internacional para democracia e justiça social e ambiental.
O secretário de Relações Internacionais da CNM/CUT, Maicon Michel da Silva, começou sua fala destacando os tempos de guerra que o mundo vive e seus impactos nos países do sul global. Além disso, o dirigente falou que é fundamental que a classe trabalhadora coloque as suas bandeiras nas ruas porque “só na paz e na democracia é que a classe trabalhadora se desenvolve”.
A dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté e secretária de Políticas Sociais da CNM/CUT, Kelly Galhardo, coordenou o debate entre os convidados/as, o representante da Fundação Frederich Ebert Stiftung no Brasil (FES-Brasil), Christoph Heuser, o Secretário-Geral Adjunto da IndustriALL Global Union, Kemal Oskan, a Conselheira de Bens Estar Social e Sanidade da Comissiones Obreras na Espanha, Garbíne Espejo Jairo, o presidente da IG Metal Wolfsburg na Alemanha, Flávio Benites, a representante da IG Metal, Angélica Jimenez, representante do movimento sindical na Coréia do Sul, Hong, Ji-wook, e o Secretário-Tesoureiro da USW, John Shinn.
Christoph contou a história de solidariedade internacional da FES, uma entidade alemã que está junto com o movimento sindical no Brasil desde os anos de 1970, e disse que o papel da entidade é de fortalecer a justiça social e a democracia. Ele disse que neste momento que o Brasil vive, com a herança destruidora do governo de Bolsonaro, a entidade está junto com o movimento sindical e com o governo brasileiro contra todas as injustiças.
O sindicalista da Coreia do Sul disse que o país vive com um governo cada vez mais autocrático, com inflação e desigualdade crescentes, salários desvalorizados, inseguranças no emprego, subcontratação de todos os níveis, falta de segurança, acidentes de trabalho e muitas mudanças com as transformações industrial,que tende