As instabilidades institucionais geradas pelo governo e que ganharam maior proporção após os atos de Sete de Setembro, prejudica a economia e não é diferente com o setor automotivo.
O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) Luiz Carlos Moraes, diz que está difícil defender investimentos no Brasil por conta da instabilidade gerada pelo governo. "Estamos preocupados com a crise política que nosso país atravessa, pois a imagem do país não é boa. Quando nos reunimos para discutir com as matrizes, a primeira parte das reuniões é sobre a situação política e econômica. O empresariado quer um ambiente de estabilidade para investir, que permita a retomada de atividades", aponta o presidente da Anfavea.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Vanderlei Strano, as preocupações que temos com desemprego, inflação alta, redução do poder de compra e a fome, são por conta do desgoverno, que coloca os trabalhadores em risco. " Vivemos um momento muito complicado, com retirada de direitos, falta de empregos, saúde precária, tudo é um retrato do descaso do governo que não representa os trabalhadores. Se a miséria cresce, se o desemprego cresce, é muito decorrente da falta de um projeto de governo", explica Vanderlei.
Além da turbulência causada pelo governo, o segmento automotivo passa por dificuldades com a falta de matéria-prima (os semicondutores), um problema global que afeta também a produção no Brasil, e consequentemente a planta da Volkswagen, em São Carlos.
Fontes: Poder 360 e Yahoo
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