Milhares de mulheres trabalhadores da cidade e do campo participaram da 7ª edição da Marcha das Margaridas, em Brasília, após quatro anos.
As dirigentes sindicais metalúrgicas de São Carlos e Ibaté também foram participar da mobilização, de esperança em reconstruir o Brasil a partir de uma ideia de bem viver, com justiça, igualdade, solidariedade e respeito a todas e todos, do campo à cidade, das águas às florestas.
A abertura oficial do evento ocorreu na noite dessa terça (15), com a participação de representantes dos movimentos sindical e sociais.
Pela manhã, quando caravanas ainda chegavam à capital federal, lideranças do ato estiveram presentes no Senado para uma sessão solene em que também apresentaram um documento com a indicação de projetos e emendas favoráveis e prejudiciais à vida das mulheres.
Durante as intervenções no plenário, elas lembraram o tema da mobilização deste ano, “Pela reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver” e apontaram que só é possível pensar em soberania e em qualidade de vida sem políticas de morte como o marco temporal e o Projeto de Lei (PL) 1.459/2022, conhecido como PL do Veneno.
A violência é uma pauta central da manifestação, que surgiu como resposta ao assassinato da sindicalista Margarida Maria Alves, trabalhadora rural, nordestina e uma das primeiras lideranças femininas a exercer um cargo de direção sindical no Brasil. Ela foi assassinada a tiros na porta de casa em 1983.
Nesta quarta, dia do encerramento, as mulheres em marcha lembraram mais uma vez de Margarida, e que ela se faz presente na luta de cada uma que caminhou sob a ideia de que as margaridas seguirão nas ruas até que todas as mulheres sejam livres.
CUT/BRASIL
Confiram as fotos.
Comments