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Metalúrgicos na Electrolux aprovam adesão ao LAY-OFF

Os trabalhadores na Electrolux aprovaram no domingo (03/04), a adesão ao LAY OFF (Suspensão Temporária do Contrato de Trabalho para Qualificação Profissional). A proposta de construção do acordo foi negociada pelo Sindicato junto a empresa, como solução para evitar demissões, visando a manutenção dos empregos.


Desde 2014, o LAY-OFF vem sendo utilizado na categoria metalúrgica de São Carlos e Ibaté, como um dos principais recursos para preservar os empregos, a medida já foi utilizada anteriormente na Electrolux.


Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, Vanderlei Strano, a adesão ao LAY-OFF é uma alternativa para manter os direitos dos trabalhadores em época de baixa na produção. “A adesão a este acordo é muito importante para as trabalhadoras e trabalhadores. Na atual conjuntura, crise econômica, cenário de Guerra, pandemia, poder utilizar uma medida que garante o emprego, é um alívio, pois o que temos de mais importante é o trabalho e a renda, e o nosso Sindicato vai sempre lutar pelo trabalhador”, ressaltou Vanderlei.


A duração do LAY-OFF será de nove meses, dividido em três turmas, o início a partir de 11 de abril, com estabilidade de emprego até dezembro de 2022, benefícios como ticket, plano odontológico e plano médico garantidos. Nesse período, parte do salário é bancada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o trabalhador precisa frequentar um curso de qualificação profissional. E a outra parte será complementada pela empresa, desta forma, o trabalhador não terá perdas salariais.


Na assembleia os trabalhadores aprovaram ainda a PLR/2022, e a Quota Solidária para NÃO sócios.


Além do LAY-OFF e PLR, o Sindicato por meio do Departamento Jurídico da entidade fez uma análise de conjuntura política e econômica, citou os retrocessos com as reformas “Trabalhista e da Previdência”, e falou da importância da representação dos trabalhadores no Congresso Nacional.


Atualmente a Electrolux tem cerca de 2200 trabalhadores na planta em São Carlos, e são constantes as lutas do Sindicato para garantir os direitos dos trabalhadores.


























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