Em assembleia realizada no domingo (28/05), no Clube de Campo, os trabalhadores e as trabalhadoras na Electrolux, planta de São Carlos, aprovaram a PLR/2023 (Participação nos Lucros e Resultados) negociada entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté e a direção da fábrica.
A proposta da empresa havia sido rejeitada em votação anterior e o aviso de greve, aprovado. Com a mobilização, foi possível pressionar a empresa Electrolux a voltar para a mesa de negociação e avançar na discussão.
A PLR/2023 será paga em duas parcelas, sendo a primeira em junho, um adicional no cartão do Ticket em julho, e a segunda parcela com previsão para janeiro de 2024. A quantia total representa um aumento de 28% em relação ao que foi pago em 2022.
Diversos avanços foram conquistados na PLR da Electrolux nos últimos anos, porém neste ano os trabalhadores resolveram se mobilizar para garantir um valor maior, já que a produção está em alta.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté Vanderlei Strano, lembrou que apesar de todas as dificuldades, foi possível conseguir um avanço significativo. “Saímos do zero e, mesmo com muitos obstáculos, conquistamos um acordo importante. Esse resultado é muito significativo, porque demonstra toda a dedicação da Direção do Sindicato e dos trabalhadores”, ressalta Vanderlei.
Já o Secretário Geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, Waldemar Muniz, lembrou que a luta continua. “A Direção parabeniza os trabalhadores e as trabalhadoras e destaca que a luta tem que continuar, logo iniciaremos as negociações da Campanha Salarial. Por isso é importante a união junto ao Sindicato, pois a gente precisa continuar pressionando, para fazer valer nossos direitos”, explica Waldemar.
Para Ceres Lucena, vice-presidenta do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, é preciso que o trabalhador e trabalhadora acompanhe todo o processo, entenda e participe. “Não existe Sindicato de luta, sem trabalhadores unidos”, declara Ceres.
Atualmente a Electrolux tem cerca de 2 mil trabalhadores na planta em São Carlos, e são constantes as lutas do Sindicato pela garantia dos direitos.
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