Apoiado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, o Dirigente, Erick Silva, foi empossado como novo presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT), em Plenária Estatutária, realizada virtualmente no dia 07 de agosto.
O companheiro, trabalhador na Volkswagen, planta São Carlos, ex-presidente do Sindicato, sucede Luiz Carlos Dias, o Luizão, que presidiu a Federação por dois mandatos, desde 2015.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, Vanderlei Strano, parabenizou o companheiro Erick Silva. “Em nome dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, desejo sucesso ao Erick à frente da nossa Federação. Conhecemos o histórico de lutas do companheiro e temos certeza de que ele irá representar muito bem São Carlos, no Estado”, declara Vanderlei.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté sabe do compromisso do companheiro na representação regional, e estará atento as ações em defesa dos trabalhadores de São Carlos e Ibaté.
De acordo com o DIEESE, atualmente a FEM-CUT/SP representa aproximadamente 194 mil metalúrgicos no Estado.
Em conversa com o dirigente Erick Silva, ele nos relatou, algumas das prioridades da nova direção da FEM-CUT/SP:
Fortalecimento das campanhas salariais, com a valorização dos salários
“O que tenho dito é que o momento para a campanha salarial é especial porque demanda compreensão da base. Nós estamos com uma pressão inflacionária, principalmente nos pontos que são mais sensíveis na vida das famílias como, por exemplo, um altíssimo crescimento no preço da alimentação; a energia elétrica que nos últimos meses cresceu grandemente; a inflação hoje, já está chegando perto dos 10% - considerando o período da nossa data base. Por outro lado, o faturamento das empresas, na maioria dos nossos setores, cresceu neste período apesar do déficit na economia. Por várias razões, nosso setor diferente da economia toda, cresceu”.
“Cresceu emprego, só que diminuiu a massa e a média salarial. Quer dizer, hoje temos até mais metalúrgicos do que um ano atrás, estamos produzindo mais e a ocupação na indústria aumentou, porém estamos ganhando menos individualmente e a massa salarial também é menor. É um ambiente em que temos que cobrar a parte que diz respeito à classe trabalhadora nesse processo”.
“Mesmo com essa percepção de que o trabalhador está sofrendo em seu bolso, há uma concepção de que “não é hora de cobrar”. Isso tem que ser revertido, porque é hora sim. Estamos fazendo um esforço grande de mostrar para os companheiros e os sindicatos essa situação da indústria e a questão do salário principalmente, porque as pessoas percebem que estão ganhando menos, mas estão amedrontadas com o momento que estamos vivendo”.
Unidade junto aos Sindicatos filiados
“O grande desafio é ampliar o trabalho de unidade dos sindicatos, que o Luizão construiu, a Federação precisa estar próxima dos sindicatos”.
LUTA
“É uma imensa honra ter a confiança dos nossos 13 sindicatos para uma responsabilidade tão grande. Estou muito comprometido em fazer jus a essa confiança toda”.
Foto: Leda Queiroz

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