Apesar de ter 27 cadeiras em disputa, apenas 12 dos atuais senadores que estão no fim dos mandatos iniciados em 2015 vão disputar a reeleição para o Senado Federal, o que significa que o índice de renovação será alto. Oito não vão disputar nenhum cargo na eleição deste ano, dois vão disputar a presidência da República, uma a vice, um a governador, uma a vice e os demais tentam uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Este é o momento de o eleitor analisar como cada um desses senadores, em fim de mandato, votaram nas pautas de interesse da classe trabalhadora, alerta a CUT, que orienta: não vote em quem retira direitos da classe trabalhadora.
A reforma da Previdência, que tirou de milhões de trabalhadores e trabalhadoras o direito de um dia se aposentar, é uma das propostas aprovadas pela maioria desses senadores candidatos a algum cargo nas eleições deste ano. Dos 81 senadores, 56 votaram a favor das novas regras que obrigarão alguns a trabalharem até morrer.